Estratégias e sugestões 

  • Reforçar ativa e positivamente os esforços e as conquistas; 
  • Evitar ressalvar as dificuldades; 
  • Propor tarefas diferenciadas e ajudar na sua concretização, de forma a potenciar o seu interesse por novas atividades; 
  • Apresentar tarefas organizadas e estruturadas para promover a autonomia; 
  • Fornecer atividades com objetivos claros e previamente clarificados; 
  • Criar um espaço próprio onde a criança possa desenhar e pintar (por exemplo uma secretária com folhas, livros para colorir, canetas, lápis de cor, lápis de cera); 
  • Treinar conceitos verbais, através de jogos de correspondências entre conceito e imagem; 
  • Estimular a utilização de conceitos como “par”, “alimento”, “o que se usa para pintar”, “o que tem degraus”, “um vegetal” e “o que está inclinado”; 
  • Treinar conceitos quantitativos, com jogos ou tarefas que incitem à utilização do raciocínio prático e pensamento lógico; 
  • Utilizar jogos com o conceito de quantidades, tendo atenção a conceitos como: “mais comprida”, “última”, “tantas como”, “meio”, “menos do que” e “maior”; 
  • Jogos e tarefas lúdicas que exijam o aumento do tempo de foco e concentração (jogos de diferenças, correspondência, pesquisa, sequências, labirintos, puzzles); 
  • Atividades que incitem à utilização da memória e à retenção de informação (jogos de memória); 
  • Dar enfoque a atividades que fomentem o desenvolvimento e aquisição da noção de orientação espacial (desenhos tracejados para completar, cópia de letras, números, desenhos); 
  • Proporcionar tarefas de responsabilidade no ambiente escolar (distribuição ou recolha de fichas ou material); 
  • Facultar tarefas de responsabilidade no contexto familiar (arrumar os brinquedos, ajudar em tarefas domésticas). 
  • É importante interagir com outros meninos da sua idade: ir ao parque, incentivar a brincadeiras fora do ambiente escolar; 
  • Reforçar os esforços e as conquistas, elogiando quando consegue realizar as tarefas com sucesso e/ou quando supera determinada dificuldade;  
  • Evitar destacar as dificuldades, ajudando-o a lidar com as mesmas, quando estas surgirem;  
  • Reparar nos seus esforços e elogiá-lo (“vês, tu consegues, que orgulho!”);  
  • Perante o fracasso, ajudá-lo e motivá-lo (“tu consegues… se tentares mais um  bocadinho vais melhorar… estás a ir bem”);  
  • Não promover nem deixar que desista da tarefa. Começar por colocar sempre atividades menos complexas e ir aumentando a dificuldade ao longo dotempo 
  • Não falar alto para corrigir-lo – procurar manter um tom de voz calmo e sereno, explicitando a importância da criança cumprir as regras impostas (“porque te podes magoar…”, “porque é bom para a tua saúde…”), e explicitando os limites (p.ex.: “se voltares a aLrar o brinquedo vou ter que o guardar”);  
  • Enfatizar a importância do esforço e da persistência, principalmente em questões que este apresente mais resistência seja por medo de errar, por vergonha ou por dúvidas das suas capacidades;  
  • Motivar a criança para as tarefas que implicam maior esforço da sua parte, reforçando as suas capacidades e a noção de que com mais empenho, todos conseguimos atingir os objetivos;  
  • Apresentar tarefas organizadas e estruturadas, com objetivos claros, para promover a sua autonomia;  

Em casa, estimular a autonomia:  

  • deve conseguir fazer de forma o mais autónoma possível todas as rotinas relacionadas com a sua higiene e atividades da sua vida diária: tomar banho, lavar os dentes, escolher a própria roupa, fazer o próprio lanche, etc.;  
  • É ainda importante que sejam atribuídas  responsabilidades nas tarefas domésticas, no sentido de estimular o seu sentido de dever, a confiança nas suas competências e a sua autonomia. São exemplo de tarefas que pode fazer: pôr/levantar a mesa, meter a loiça na máquina, arrumar o próprio quarto, arrumar os seus brinquedos, ajudar na arrumação da sua roupa.  
  • Fazer chegar sempre a informação de que podemos ter mais ou menos dificuldades em algumas tarefas mas que o importante é sempre trabalhar por melhorar (por exemplo: criar um quadro de tarefas em que todos estão presentes e todos têm as suas funções. Promover a existência de recompensas, investindo no reforço possivel quando o Miguel realiza atividades e quando é bem-sucedido);  
  • Proporcionar um ambiente coerente e previsível – é muito importante que a criança tenha roLnas, bem como que as regras e os limites sejam explícitos coerentes (procurar agir sempre da mesma forma, explicando sempre de forma  clara e calma as rotinas propostas pela mãe/pai);  
  • Proporcionar à criança um ambiente familiar seguro e afetivo 
  • Não expor a criança a quaisquer discussões ou desentendimentos familiares;  
  • Sempre que algo não está de acordo com o desejado pela mãe/pai, explicar à criança de forma clara como devemos agir nessa situação ou o que podia ser feito de diferente;  
  • Mostrar que todos nós temos fragilidades, que temos áreas em que somos  melhores e outras piores, que errar é perfeitamente normal, sendo dessa forma que aprendemos e melhoramos a cada dia e que é essencial para um crescimento saudável;  
  • Promover a conversa em família, “insistindo” para que sejam sempre colocadas quaisquer dúvidas sobre quaisquer aspetos da vida, do dia-a-dia, questões mundanas, dando ao Miguel conhecimentos mais ligados à sociedade;  
  • Em contexto familiar, aproveitar para passar tempo de qualidade com o Miguel, ajudando assim a promover a sua auto-estima, mostrando a sua importância para os membros da família 
  • Importante trabalhar com o Miguel as competências que este apresenta como mais debilitadas, se possível em contexto lúdico, como por exemplo jogando jogos como o jogo da memória, jogo do galo, fazendo mais desenhos sobre os eventos especiais ou dias de maior importância para ele.  

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